Diário de Viagem - Varsóvia, Polônia - Parte 1

Primeiras impressões

Varsóvia é a capital e maior cidade da Polônia. Localizada nas margens do rio Vístula. A sua população, em 2012, era estimada em 1.716.855 habitantes, praticamente a mesma daqui de Curitiba. Mais de 80% da cidade de Varsóvia foi destruída durante a Segunda Guerra Mundial, mas muitas de suas ruas e prédios históricos foram restaurados. Ou seja é uma cidade praticamente nova. Você fica impressionado ao ver a grandiosidade das igrejas, dos prédios e das largas ruas e saber que praticamente tudo aquilo foi destruído e reconstruído. Deve ser por isso que as pessoas são bem patriotas, eles tem orgulho da sua terra e de tudo o que envolve a Polônia. É bonito de ver o orgulho que eles tem por tantas pessoas que foram e são importantes para o mundo serem daquele lugar, como é o caso do músico Chopin, aliás o nome do aeroporto de Varsóvia é em homenagem á ele, sem contar os concertos nos parques com músicas do próprio que acontecem no verão.
Não podemos deixar de citar o Santo Papa João Paulo II, onde se vê fotos dele nas janelas de casas e também a Santa Faustina, foi ela quem pintou o quadro de Jesus Misericordioso. 
Chegando em Varsóvia a Jola (se pronuncia Yola) estava no desembarque do aeroporto com uma bandeira do Shalom nos esperando, ai que saudades dela... Uma polaca agitada, hiperativa, preocupada, muito querida e parecida com minha vizinha! Cada grupo de brasileiros tinha um ou dois responsáveis que nos acompanhavam nos passeios e no que a gente precisasse, eram nossos guias, a Jola era a nossa.
Ao nos encontrarmos com ela pegamos um ônibus e fomos até a igreja onde era o nosso QG, lá nos derem nosso kit da pré-jornada e avisaram nossa 'mãe polonesa'. Cada pessoa que participou da pré-jornada ficou na casa de uma família que se disponibilizou para acomodar os peregrinos sem receber nada em troca. Cada um passou a fazer parte de uma família, então por isso chamávamos de 'pai, mãe, irmãos' era bem divertido! Nossa mãe foi a Bogumila (se pronuncia Bogucha), uma moça solteira que mora num apartamento pequeno, mas confortável. Ela foi muito gentil e atenciosa conosco preparava um café da manhã delicioso e ainda nos ajudava a preparar um lanche para levarmos em nossos passeios. 
Ficar na casa de estranhos em outros país pode parecer desconfortável para uns, mas eu queria ter essa experiencia mesmo e foi realmente muito bom! Logo quando nos conhecemos a Bogumila me perguntou se eu falava espanhol e eu disse que não, mas que me virava bem no inglês, porém ela falava pouquíssimas coisas em inglês, só aí já dá pra imaginar o quão complicado foi nossa comunicação né? HAHA 
Pra gente se entender ela pegava o notebook dela e nos comunicávamos pelo Google Tradutor! Ela escrevia em polonês e traduzia para o português e vice-versa. Era engraçado e confuso porque o Google Tradutor não é 100% confiável, mas no final a gente sempre se entendia hahaha! Quando estávamos na rua com ela o silêncio predominava, eu arriscava puxar um assunto em inglês e ela se esforçava pra tentar responder, mas não dava muito certo... Era na base da mímica e das palavras soltas pra se ter um diálogo! 
Polonês é um idioma complicado, parecido com russo ou alemão. Claro que eu aprendi algumas palavras em polonês e achei o máximo haha! A Jola nossa guia e a Wanda que sempre estava com ela falam inglês tranquilamente, então nos passeios com elas era mais fácil, sem contar que sempre andávamos em grupo, então brasileiros é que não faltavam por lá :)
Ficamos no bairro Ochota, um bairro bem arborizado perto de farmácias, mercado, feirinha de frutas, floricultura, escola e também perto do centro.
Lá não exitem muitas casas, a maioria das pessoas moram em prédios sem garagem, sim as pessoas deixam os carros na rua tranquilamente, é raro um prédio de moradores que tenha portões ou portarias. Enfim, Ochota é um lugar muito bom de se morar!
Para não ficar muito cansativo vocês vão conhecer a Bogumila, o seu café da manhã e demais coisas que citei nesse post nos próximos Diários de Viagem. 

Até breve :)