Em um recente Music Monday onde eu indiquei a banda Rise Against, você até pode rever o post aqui; fiquei impressionada com os vários comentários que recebi de pessoas dizendo que não sabiam da banda ser ativista, ou mais, dizendo que não conhecem bandas de rock que sejam ativistas. Não estou julgando afinal ninguém é obrigado a saber disso ainda mais pessoas que nem curtem o estilo. Na verdade fiquei impressionada pelas pessoas não saberem que grande parte das bandas de rock tratam em suas letras de política, desigualdade social, além de problemas pessoais e do mundo num geral. O rock não é só sexo, drogas e rock and roll, vai além disso!
O rock e seus vários subgêneros sempre tiveram um fundo de rebeldia, de ir contra a maré, de seguir um ideal e de certa forma fazer alguma diferença positiva na vida das pessoas, assim esperando um mundo melhor. Em algumas bandas e em alguns gêneros dentro do rock isso fica bem mais claro e visível, como é o caso do punk por exemplo.
Por isso resolvi trazer pra vocês algumas bandas de rock ativistas, mas antes disso vamos entender o que é ativismo, acompanhe aí:
O termo ativismo é usado como sinônimo de manifestação ou protesto. Nas ciências políticas, também pode ser sinônimo de militância, particularmente por uma causa.
Usualmente, ativismo pode ser entendido como militância ou ação continuada com vistas a uma mudança social ou política, privilegiando a ação direta, através de meios pacíficos ou violentos, que incluem tanto a defesa, propagação e manifestação pública de ideias até a afronta aberta à Lei.
Ou seja, quem atua e trabalha por uma ideologia política e/ou social.
Exitem várias categorias de ativistas, como por exemplo: ativista feminista, ativista LGBT, ativista ambiental, ativista animal, consumidor ativista, ativista racial, ativista político, etc...
Acho que ficou claro o que é ser um ativista né? Precisa ter empenho e fazer o que está ao seu alcance para tentar mudar coisas que ao seu ver não é o certo.
Agora finalmente vamos as bandas:
Rise AgainstO rock e seus vários subgêneros sempre tiveram um fundo de rebeldia, de ir contra a maré, de seguir um ideal e de certa forma fazer alguma diferença positiva na vida das pessoas, assim esperando um mundo melhor. Em algumas bandas e em alguns gêneros dentro do rock isso fica bem mais claro e visível, como é o caso do punk por exemplo.
Por isso resolvi trazer pra vocês algumas bandas de rock ativistas, mas antes disso vamos entender o que é ativismo, acompanhe aí:
O termo ativismo é usado como sinônimo de manifestação ou protesto. Nas ciências políticas, também pode ser sinônimo de militância, particularmente por uma causa.
Usualmente, ativismo pode ser entendido como militância ou ação continuada com vistas a uma mudança social ou política, privilegiando a ação direta, através de meios pacíficos ou violentos, que incluem tanto a defesa, propagação e manifestação pública de ideias até a afronta aberta à Lei.
Ou seja, quem atua e trabalha por uma ideologia política e/ou social.
Exitem várias categorias de ativistas, como por exemplo: ativista feminista, ativista LGBT, ativista ambiental, ativista animal, consumidor ativista, ativista racial, ativista político, etc...
Acho que ficou claro o que é ser um ativista né? Precisa ter empenho e fazer o que está ao seu alcance para tentar mudar coisas que ao seu ver não é o certo.
Agora finalmente vamos as bandas:
Os integrantes são todos engajados em movimentos sociais de seu país e todos são vegetarianos, sendo o vocalista Tim Mcllrath vegano. Os integrantes são conhecidos por fazer campanhas recorrentes para o PETA em favor da libertação animal e para a Annesty International.
O clipe da música "Ready to Fall" contém gravações de rodeios, desmatamento, caça esportiva e fogo florestal. A banda diz que esse é o clipe mais importante que eles já fizeram. Ao final o vocalista diz a seguinte frase: "Every action has a reaction. We've got one planet, one chance" traduzindo "Toda ação tem uma reação. Nós temos um planeta, uma chance".
Já o clipe de “Megaphone” a banda documenta a ação de 3 grafiteiros ativistas do grupo Indecline pela noite na cidade de São Francisco gravando diversas frases de ordem e protesto pelas ruas. O trecho mais marcante aparece no último grafite feito pelo trio em uma parede: “Respect existence or expect resistance” traduzindo “respeitem a existência ou esperem resistência”.
Indecline é um coletivo ativista formado por fotógrafos, cineastas, artistas plásticos e grafiteiros que se declaram “rebeldes em tempo integral”. Uma das ações do grupo está presente na cena que acontece aos 1:33 do vídeo: os três grafiteiros mascarados sobem em um outdoor para alterar a mensagem publicitária “We make junk disappear” (“nós fazemos lixo desaparecer”) de um anunciante por “We make kids disappear” (“nós fazemos crianças desaparecerem”).
Indecline é um coletivo ativista formado por fotógrafos, cineastas, artistas plásticos e grafiteiros que se declaram “rebeldes em tempo integral”. Uma das ações do grupo está presente na cena que acontece aos 1:33 do vídeo: os três grafiteiros mascarados sobem em um outdoor para alterar a mensagem publicitária “We make junk disappear” (“nós fazemos lixo desaparecer”) de um anunciante por “We make kids disappear” (“nós fazemos crianças desaparecerem”).
Essa ação de guerrilha tinha a intenção de criticar as medidas anti-imigração do governo Trump que acabaram criando uma crise interna nos Estados Unidos graças à política implementada pela Casa Branca de separação de filhos de imigrantes ilegais dos seus respectivos pais e mães e por manterem tais crianças isoladas e confinadas em celas.
Anti-Flag
A banda punk é contra a guerra e o preconceito, já colocaram em sua página oficial o custo da Guerra do Iraque. O grupo participou de uma coletânea na época contra o presidente George W. Bush, Rock Against Bush Vol. 1. A banda ainda encoraja os Direitos dos Animais e o PETA e três dos quatro membros são vegetarianos. A cada acontecimento como tiroteios e situações de preconceito a banda se manifesta através de suas redes sociais.
American Fall o álbum mais recente, é politicamente carregado ao extremo e explode com seu primeiro single/vídeo “American Attraction”, onde a banda se apresenta na frente de uma bandeira de cabeça para baixo. Esta música discute a obsessão, verdadeiramente americana, de violência e desastre.
Outra música que chama atenção é “When The Wall Falls”, que apresenta uma peça lírica sobre uma citação famosa do anti-nazista, o teólogo Martin Niemöller, publicamente franco. Um comentário sobre os perigos da apatia. A música é uma infusão de Ska que soa deliciosamente divertida e ainda é, na realidade, um sério discurso de cautela.
Todos os integrantes da banda de metalcore são vegans e adeptos da ideia de uma vida sem crueldade contra os animais. A banda inclusive gerou certa polêmica entre algumas pessoas após um pôster, lançado para uma campanha do PETA, com as inscrições “Liberte-se: seja vegan”. A banda também é promotora do Sea Shepherd Conservation Society, uma ONG de conservação marinha. O vocalista Sam Carter é um dos embaixadores britânicos da organização norte-americana.
Um dos diferenciais do Architects, além das letras que abordam questões sociopolíticas e ambientais, é que não é raro os músicos chamarem a atenção para o veganismo ao final de seus shows. Um exemplo foi o que ocorreu na Brixton Academy, quando o vocalista Sam Carter falou que a hora de mudar é agora.
“Ser vegano não pode mais ser apenas sobre empatia e benefícios à saúde. Ser vegano agora é a única opção que temos para ser uma geração que faz a diferença."
Ele também disse em outro momento que: “Nos próximos anos, não quero olhar para trás pensando que eu poderia ter feito mais. Por isso, uso a minha plataforma de vocalista para espalhar mensagens de amor e compaixão. Quero ver o dia em que cada produto será livre de crueldade, o dia em que comer carne, a carne de outro animal, será visto como realmente é.”
A banda também tem letras em que diz que estamos imersos em uma falsa democracia.
Nenhum dos integrantes da banda come carne e por vezes flertam com o veganismo. O baterista Travis Barker é um super ativistas pelos animais. Barker se tornou ovo-lacto-vegetariano aos 15 anos de idade e vegano há cerca de 10 anos, depois de um acidente de avião. Ele até mesmo é investidor em um famoso restaurante vegano localizado em Los Angeles, o Crossroads.
Em 2017 Travis Barker e sua filha Alabama estiveram a frente da campanha do PETA.
“Ela [Alabama] ama os animais. Ela teria uma fazenda, se eu tivesse o terreno” disse Travis. No vídeo promocional, Barker e Alabama aparecem tocando bateria com baquetas de cenoura.
Em 2017 Travis Barker e sua filha Alabama estiveram a frente da campanha do PETA.
“Ela [Alabama] ama os animais. Ela teria uma fazenda, se eu tivesse o terreno” disse Travis. No vídeo promocional, Barker e Alabama aparecem tocando bateria com baquetas de cenoura.
Já o vocalista Mark Hoppus disse a Revista Forbes que "os animais são criaturas incríveis e muitas vezes os tratamos como produtos, quer seja como alimentos, laticínios, couro ou elefantes em circos. Por vezes eles não são tratados como seres sensíveis, e sim como produtos, e isso me deixa muito desapontado."
Os membros do Rage Against the Machine são conhecidos por seus ideais revolucionários de esquerda, e quase todas as letras da banda focam nesses ideais. Chave para a sua identidade, a banda expressou pontos de vista altamente críticos em relação às políticas internas e externas do governo dos EUA. O avô do vocalista, Isaac de la Rocha Beltrán (1910–1985), foi um revolucionário que lutou na Revolução Mexicana. Ao longo de sua existência, seus membros participaram de protestos políticos e outros ativismos para defender suas crenças. A banda vê sua música como um veículo para o ativismo social. De la Rocha explicou: "Estou interessado em divulgar essas ideias através da arte, porque a música tem o poder de cruzar fronteiras, romper cercos militares e estabelecer diálogos reais."
Infelizmente a banda encerrou suas atividades em 2011.
Green Day
Considerada uma das bandas mais bem sucedidas da história do rock já transitou entre temas que vão de insegurança adolescente à política. Por volta dos anos 2000 com o álbum Warning a banda trouxe ao público letras com enfoque político. Mas foi a partir da era American Idiot com George W. Bush no poder que a ópera punk rock com duras críticas política que fez com que banda levasse o Grammy 2005 de melhor álbum de rock.
Considerada uma das bandas mais bem sucedidas da história do rock já transitou entre temas que vão de insegurança adolescente à política. Por volta dos anos 2000 com o álbum Warning a banda trouxe ao público letras com enfoque político. Mas foi a partir da era American Idiot com George W. Bush no poder que a ópera punk rock com duras críticas política que fez com que banda levasse o Grammy 2005 de melhor álbum de rock.
A política seguiu como carro-chefe no trabalho seguinte, 21st Century Breakdown, de 2009, que também mergulhou no formato de ópera rock.
O mais trabalho mais recente dos caras Revolution Radio aborda a cultura do tiroteio em massa, redes sociais e a política dos Estados Unidos.
Motivações políticas, sociais e pessoais foram justamente o que levaram Billie Joe, guitarrista, vocalista e principal compositor do Green Day, a começar o novo álbum: "Eu saí do meu carro e marchei com as pessoas. Foi muito doido ver as pessoas se rebelando contra a velha ordem." Inclusive já comentei sobre isso nesse post.
A banda sempre está em manifestações nas ruas, além do vocalista e de sua esposa Adrienne Armstrong participarem do Project Chimp, que visa salvar e reintegrar a natureza chimpanzés que sofreram maus tratos.
Mas veja as outras coisas e os movimentos que estão acontecendo. Eu acho que fazer com que as pessoas jovens comecem a votar e se candidatem a cargos em suas cidades… acho que os próximos 10 anos irão mudar o jogo."
A banda não é totalmente ativista em suas letras e nem faz grandes manifestações, em contrapartida a banda criou em 2005 a Simple Plan Foundation. O objetivo dessa fundação é apoiar jovens carentes que estão em transição para a vida adulta e também apoiar as vítimas de doenças terminais, como o câncer. A fundação também acredita que a música é uma importante ferramenta para ajudá-los a encontrar uma paixão na vida, mantendo-os longe da criminalidade e evitando que deixe de frequentar a escola.
Suas principais atividades são:
- Auxiliar vários grupos e organizações que trabalham com jovens que enfrentam problemas típicos da adolescência: drogas, depressão, abandono escolar, suicídio, pobreza e pessoas afetadas pela guerra civil;
– Apoiar organizações sociais e hospitalares dedicadas a ajudar crianças e jovens doentes e/ou deficientes;
– Promover a formação musical nas escolas como uma forma de ajudar os jovens a desenvolver uma paixão e encontrar um propósito na vida.
A fundação se mantém hoje com doações voluntárias de pessoas e entidades, inclusive pelo site oficial da fundação. A banda também ajuda a fundação com a merch dos shows, parte da inscrição do Simple Plan Crew, (fã clube oficial), porcentagem de vendas de alguns shows, alguns downloads de música, como foi o caso do single “Save You” do álbum self-titled de 2008. Além disso, há também os eventos em prol da fundação.
Em 2018 a fundação arrecadou um total de $225.000 dólares em doações, de modo que mais de 30 organizações de caridade receberam apoio financeiro, fazendo com que as doações totais para a SPF chegassem à marca de $2.500.000 dólares.
Além disso a banda já participou de duas campanhas para o PETA, em 2008 e em 2011 onde tirou a roupa a fim de mostrar como todos nós somos iguais, vulneráveis, relembrando o que povos pobres precisam enfrentar todos os dias. Além da banda, outros setenta artistas/celebridades fizeram jus a frase: “Nós aderimos a campanha porque, por baixo, somos todos iguais”.
Bad Religion
São conhecidos por suas letras com temas sociais e por sua habilidade em expressar sua ideologia através do uso de metáforas. Apesar do nome, o Bad Religion afirma não ser totalmente ateísta. Na verdade, usam a religião como uma analogia a opressão. O vocalista Greg Graffin comenta que: "Fé no seu parceiro, nos homens, em seus amigos, é muito importante... Mas fé em líderes religiosos ou políticos, ou mesmo em pessoas que sobem ao palco, pessoas famosas, você não deve ter fé nessa gente."
Em outra entrevista ele explica mais sobre a relação da banda com o Cristianismo: "O Bad Religion nunca criticou pessoas por serem cristãs. Mas sempre apontamos as ironias e as contradições da teologia do Cristianismo e as versões mais extremas de cristãos que procuram desafiar o secularismo moderno. Sejamos francos: há pessoas extremistas em todos os cantos da sociedade, e seja qual for a bandeira levantada por elas, é algo que o Bad Religion se posicionou contra."
Já sobre as críticas políticas e sociais isso é bem perceptível na música "The Resist Stance" com o trecho: “Sementes de rebelião pairam do lado de fora da sua porta. Se você alimentá-las e regá-las elas irão crescer saudáveis. Mas para que? E se a revolução não for o que está na loja? Como você pode se importar mais?”
Ou então no lançamento até que recente da música “The Kids Are Alt-Right”, que está direcionada à “nova onda política” dos Estados Unidos: a direita alternativa (alt-right), que possui ideais bem relacionados ao nacionalismo branco e neonazismo. No som Greg Graffin fala sobre os jovens que “usam ferramentas novas para impulsos antigos que nós não conseguimos entender”.São conhecidos por suas letras com temas sociais e por sua habilidade em expressar sua ideologia através do uso de metáforas. Apesar do nome, o Bad Religion afirma não ser totalmente ateísta. Na verdade, usam a religião como uma analogia a opressão. O vocalista Greg Graffin comenta que: "Fé no seu parceiro, nos homens, em seus amigos, é muito importante... Mas fé em líderes religiosos ou políticos, ou mesmo em pessoas que sobem ao palco, pessoas famosas, você não deve ter fé nessa gente."
Em outra entrevista ele explica mais sobre a relação da banda com o Cristianismo: "O Bad Religion nunca criticou pessoas por serem cristãs. Mas sempre apontamos as ironias e as contradições da teologia do Cristianismo e as versões mais extremas de cristãos que procuram desafiar o secularismo moderno. Sejamos francos: há pessoas extremistas em todos os cantos da sociedade, e seja qual for a bandeira levantada por elas, é algo que o Bad Religion se posicionou contra."
Já sobre as críticas políticas e sociais isso é bem perceptível na música "The Resist Stance" com o trecho: “Sementes de rebelião pairam do lado de fora da sua porta. Se você alimentá-las e regá-las elas irão crescer saudáveis. Mas para que? E se a revolução não for o que está na loja? Como você pode se importar mais?”
Bikini Kill
A banda é considerada a pioneira do movimento Riot Grrrl, e é notória por letras com conteúdo feminista radical e performances incendiárias.
Riot grrrl é um movimento punk feminista underground que teve inicio no inicio da década de 1990 em Washington, Estados Unidos, particularmente na cidade de Olympia e no Noroeste Pacífico como um todo. É um movimento de subcultura que combina uma visão social feminista com um estilo musical e politica punk. É frequentemente associado com a terceira onda do feminismo, sendo a terceira onda as vezes descrita como tendo nascido do movimento Riot Grrrl. Tem sido também descrito como um gênero musical que nasceu do indie rock, com a cena punk servindo de inspiração para um movimento musical em que mulheres poderiam se expressar da mesma maneira que homens faziam há anos. Bandas Riot Grrrl frequentemente lidam com temas como estupro, abuso domestico, sexualidade, racismo, patriarcado e empoderamento feminino.
Kathleen Hanna (a vocalista), uma ex-stripper, escreveu a maioria das canções da banda. Os shows do Bikini Kill muitas vezes tinham um clima de confronto.
Os homens presentes no show eram "convidados" a se afastar do palco, enquanto as mulheres eram chamadas para frente onde recebiam zines e as letras das músicas, enquanto a banda destilava todo o seu peso. Kathleen era conhecida por tirar a camisa durante os shows e se apresentar com a palavra 'slut' (vagabunda) escrita no abdome ou nas costas.
Uma imagem como essa bate de frente com as normas comerciais da indústria da música, mas Kathleen Hanna e o Bikini Kill não estavam preocupados em vender a sua imagem da mesma forma em que elas pretendiam passar uma mensagem. A mensagem era clara, funcionando como a própria definição do riot grrrl, uma mensagem feminista de fortalecimento e crescimento num cenário dominado pelos homens. A música pode ser classificada como punk, mas a música do riot grrrl é feminista e direcionada às jovens, transmitindo autorrespeito e união e pregando o respeito a cada indivíduo.
Os homens presentes no show eram "convidados" a se afastar do palco, enquanto as mulheres eram chamadas para frente onde recebiam zines e as letras das músicas, enquanto a banda destilava todo o seu peso. Kathleen era conhecida por tirar a camisa durante os shows e se apresentar com a palavra 'slut' (vagabunda) escrita no abdome ou nas costas.
Uma imagem como essa bate de frente com as normas comerciais da indústria da música, mas Kathleen Hanna e o Bikini Kill não estavam preocupados em vender a sua imagem da mesma forma em que elas pretendiam passar uma mensagem. A mensagem era clara, funcionando como a própria definição do riot grrrl, uma mensagem feminista de fortalecimento e crescimento num cenário dominado pelos homens. A música pode ser classificada como punk, mas a música do riot grrrl é feminista e direcionada às jovens, transmitindo autorrespeito e união e pregando o respeito a cada indivíduo.
Esse post foi bem importante, especial e trabalhoso de elaborar. Espero que vocês tenham, gostado e se puder compartilhem com pessoas que possam gostar do assunto ou pessoas que não fazem ideia do princípio do rock em geral. Muito obrigada á quem leu tudo e assistiu ao vídeos! ♥
Créditos
22 músicos veganos que vão te inspirar a ser um rockstar pelos animais
Travis Barker e sua filha aparecem em nova campanha do PETA.
Green Day: A banda adolescente que virou ícone da militância política
12 anos depois, Green Day volta a desafiar os EUA em disco político, social e pessoal
Billie Joe Armstrong, do Green Day, pede ajuda para defender chimpanzés
Saiba mais sobre a Simple Plan Foundation
Simple Plan mostra como veio ao mundo em campanha
Simple Plan Foundation arrecada $225.000 dólares em doações em 2018
Rockstars que atacaram a igreja, Jesus Cristo e Deus
Bad Religion grava um inusitado disco de Natal
Bad Religion: o punk do politizado doutor Greg Graffin
Bad Religion está de volta com a inédita “The Kids Are Alt-Right”; ouça
Travis Barker e sua filha aparecem em nova campanha do PETA.
Green Day: A banda adolescente que virou ícone da militância política
12 anos depois, Green Day volta a desafiar os EUA em disco político, social e pessoal
Billie Joe Armstrong, do Green Day, pede ajuda para defender chimpanzés
Saiba mais sobre a Simple Plan Foundation
Simple Plan mostra como veio ao mundo em campanha
Simple Plan Foundation arrecada $225.000 dólares em doações em 2018
Rockstars que atacaram a igreja, Jesus Cristo e Deus
Bad Religion grava um inusitado disco de Natal
Bad Religion: o punk do politizado doutor Greg Graffin
Bad Religion está de volta com a inédita “The Kids Are Alt-Right”; ouça